Os alunos do 10.º ano encontram-se, actualmente, a desenvolver as leituras dos livros que seleccionaram no âmbito da actividade "contrato de leitura". Vejamos o que estão a experienciar:
Cartas de Amor, de Fernando Pessoa
"Gostei bastante do livro Cartas de Amor, de Fernando Pessoa, pois elucidou-me sobre as restrições ao romance nessa altura, dando-me a possibilidade de as comparar com as dos dias de hoje. No entanto, as cartas nesse livro são bastante monótonas e confusas, devido à diferença no português e também ao próprio autor, que assina com diversos nomes e chega mesmo a fazer cartas absurdas, sem qualquer sentido.", por Vasco Batista, 10.ºB
"O livro que estou a ler é "Cartas de Amor" de Fernando Pessoa.O que eu gostei mais foram as primeiras páginas, em que Ophélia relatava como conheceu Fernando Pessoa, o que faziam para estar juntos e mais outras coisas.As cartas que Fernando Pessoa lhe escrevia é que me chateiam um bocado. Por vezes, são um bocado aborrecidas.O livro é fácil de ler e compreende-se bem. Não estou arrependido de o ter escolhido.", por André Mateus, 10.ºB"
"Já li metade da obra, e, sinceramente, não me está a despertar grande interesse.Eu penso que o enredo da história não é muito apelativa, porém, expero que este se torne mais agradável e cativante antes do seu final.", por Miguel Abrantes, 10.ºB
"Já finalizei a leitura há algumas semanas atrás, mas pretendo reler a obra para me lembrar melhor de todos os acontecimentos relatados. Gostei da obra apesar de ter pensado que era um livro um pouco diferente daquilo que é realmente.", por Tiago Marques, 10.ºB
As Pequenas Memórias, de José Saramago
"Sinceramente, até agora, acho que fiz uma excelente escolha. Estou a gostar imenso de ler As Pequenas Memórias, de José Saramago. Pelo que já ouvi dizer, uma das mais fáceis de ler do escritor, e eu estou a reparar nisso. É acessível e penso, também, que é bastante cativante para os leitores. A memória que até agora mais me impressionou foi aquela onde José Saramago explica como e porquê se chama Saramago. Aí fiquei a saber que Saramago não era um apelido do lado paterno, como nos levaria a crer, mas sim uma alcunha por que a família era conhecida na aldeia. Esse nome surgiu quando o seu pai o foi declarar ao Registo Civil da Golegã. Aí sucedeu que o funcionário que estava bêbedo, sob os efeitos do alcoól, e sem que ninguém se tivesse apercebido, decidiu por si acrescentar Saramago a José de Sousa, nome que seu pai pretendia.", por Gabriel Abrantes, 10.ºB
"Até ao momento a experiência vivida através da leitura de As pequenas memórias é positiva. Encontro-me motivada e, de certa forma, concretizada, pois efectuei a escolha certa relativamente às obras contratuais. O autor tem a capacidade de me transmitir, de forma peculiar, as vivências relatadas ao longo do livro. Este facto torna a leitura cativante e aprazível.", por Micaela, 10.ºB
"Gostei muito. Achei a leitura fácil e o livro é bastante interessante, pois permitiu-me compreender melhor a vida no tempo da infância de Saramago. É sempre interessante saber alguns pormenores mais escondidos, não é?", por Bryan, 10.ºB
"Após a escolha do livro, iniciei a leitura rapidamente. No princípio, achei que me ia fartar, pois Anne tinha a chamada “vida normal”. Algumas páginas depois, quando aquelas 7 pessoas iniciais entraram no anexo, reparei que dentro de mim tinha nascido um “bichinho”. O chamado “bicho da curiosidade” estava sempre a ler mais e mais para saber o que e que iria acontecer em seguida. [...] Gosto de muitas entradas dela no diário mas uma marcou-me muito em especial. Foi no dia 30 de Janeiro de 1943. Nessa entrada ela retrata uma “crise” com as pessoas que a rodeiam: «Todos pensam que me estou a exibir quando falo, que sou ridícula quando me calo, insolente quando respondo, matreira quando tenho uma boa ideia, preguiçosa quando estou cansada, egoísta quando como mais uma dentada do que devia, estúpida, cobarde, calculista, etc., etc.. Todo o dia não ouço outra coisa a não ser que sou uma criança exasperante e, embora eu me ria e finja não me importar, importo-me. Gostava de pedir a Deus que me desse outra personalidade, uma personalidade que não antagonizasse toda a gente.», por Catarina Queirós, 10.ºB
"Estou a ler o Diário de Anne Frank. Estou a gostar de ler a obra, mas no início senti alguma dificuldade porque distraía-me durante a leitura e perdia o enredo da história. Ao fim de algumas páginas, comecei a interiorizar os momentos relatados e, só assim, compreendo tudo o que a autora passou.", por Marta Sillen, 10.ºB
"É um diário muito interessante, mas, ao mesmo tempo, muito triste, pois relata a vida de sete pessoas judias que vivem no tempo de Hitler. Estas viviam escondidas para que não fossem levadas para campos de concentração. Estou a adorar este livro e acho que toda a gente o deveria ler, pois ajuda a reflectir sobre os verdadeiros problemas vividos naquela época.", por Raquel Santos, 10.ºC
Mar Me Quer, de Mia Couto
"Mar Me Quer é um livro da autoria de Mia Couto e foi também o livro que optei por ler no âmbito do contrato de leitura. Comecei a interessar-me por ele porque estavam sempre a facultar-me a informação de que era de fácil acesso e de fácil leitura. Fiquei logo atraído e interessado. Comecei a lê-lo e estou a gostar bastante desta obra. É uma história bastante agradável e de tal forma empolgante que mal finalizava um capítulo, este deixava logo "água na boca" para o seguinte. Aconselho a leitura das 68 páginas desta obra.», por Tiago Vieira, 10.ºB
"Estou a apaixonar-me pela história... Há certos momentos em que já me sinto uma personagem que é manobrada, conforme as palavras do escritor. Mia Couto brinca e desordena as palavras, envolvendo-nos na história de tal maneira....Só o nome das personagens, demonstra esses jogos de palavras. Uma história de uma paixão não correspondida promete. Para mim o fim ainda não chegou, mas estou ansiosa por saber o desfecho.", por Mónica Figueiredo, 10.ºB
"O livro sensibilizou-me muito. A história do amor terno e platónico das personagnes, diferente do habitual, e a escrita do autor, utilizando e reinventando palavras populares moçambicanas, torna o livro fácil, divertido e muito agradável de ler.", por Diogo Marques, 10.ºB
"Ao ler o livro reparo que há muitas metáforas. O sentimento que se manifesta, o mais predominante, é a alegria. Não é um livro muito cansativo, não só por ser pequeno, mas porque nós temos sempre curiosidade em saber o que vai acontecer no próximo capítulo.", por Ana Neves, 10.ºB
"Já li metade da obra, e, sinceramente não me está a despertar grande interesse.Eu penso que o enredo da história não é muito apelativa, porém, espero que este se torne mais agradável e cativante antes do seu final.", por Helder Nuno, 10.ºB
Sem comentários:
Enviar um comentário